Journal Information
Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
EP 040
Full text access
ANÁLISE COMPARATIVA DO NÚMERO DE HOSPITALIZAÇÕES, RELACIONADAS COM A COBERTURA VACINAL ENTRE O BRASIL E AS DEZ MAIORES ECONOMIAS DO MUNDO
Visits
1333
Gabriel Moreira Accetta, Beatriz Camargo Gazzi, Maria Stella Amorim da Costa Zöllner
Universidade de Taubaté (UNITAU), Taubaté, SP, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 26. Issue S1
More info

Em 11 de março de 2020 a Organização Mundial da Saúde declarou pandemia de COVID-19, contabilizando 18 meses após 219 milhões de infectados e 4,55 milhões de mortes, configurando emergência global em saúde. No entanto, com o avanço da vacinação, nos deparamos com uma nova perspectiva, demandando uma revisão epidemiológica. Assim, esse estudo propõe analisar comparativamente a cobertura vacinal e o índice de internações por COVID-19 entre o Brasil e os países que possuem os dez maiores Produtos Internos Brutos do mundo, entre os meses de janeiro e agosto de 2021. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e quantitativo, cujos dados referentes às taxas de internação são provenientes do Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças, para os países da União Europeia. Os dados referentes ao Canadá são oriundos do COVID-19 Traker, e os dos Estados Unidos da América (EUA), do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, enquanto dos demais países, China, Japão, Reino Unido (RU), Índia, Coreia do Sul e Brasil, advém de seus respectivos Centros de Vigilância governamentais. Já os dados referentes a Cobertura Vacinal são provenientes do Site “Our World In Data”. É válido evidenciarmos as individualidades de cada país, como seus diferentes contingentes populacionais, sistemas de saúde e imunizantes utilizados. Assim, foi observada uma tendência global: há um pico do número de casos graves, refletidos através das internações, antes da vacinação maciça da população, seguido de uma queda abrupta e ligeiro aumento no mês de agosto. A maior flutuação observada foi no RU (95,96%), correspondente a vacinação completa de 48,45% da população, seguida da Alemanha (95,94%), EUA (95,89%), China (94,26%), Itália (93,90%), França (92,60%), Japão (91,74%), Canadá (86,50%), Brasil (71,67%) e, por fim, Coreia do Sul (70,37%), onde apenas 6,33% da população estava vacinada nesta marca. Quanto ao seguinte aumento, observado no último mês, é de natureza multifatorial, dentre os quais cabe ressaltar o surgimento de novas variáveis viral e o abrandamento das medidas restritivas, sem a imunização completa da população. Portanto, é atestada a importância do avanço vacinal para a redução de casos graves de COVID-19, sendo que esse processo é extremamente variável dentre os países analisados. Além disso, reforça-se a necessidade de manutenção das demais medidas preventivas, como o distanciamento social e a utilização adequada de máscaras, até que o controle da pandemia seja efetivo.

Full text is only aviable in PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools