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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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ANÁLISE DA BIOIMPEDÂNCIA E ALTERAÇÕES METABÓLICAS EM PACIENTES VIVENDO COM HIV EM CLÍNICA ESCOLA DE MEDICINA
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Melissa Soares Medeiros
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melmedeiros@hotmail.com

Corresponding author.
, Beatrice Araújo Duarte, Natasha Stephanie Magalhães Rodrigues, Matheus Correia Lacerda
Centro Universitário Christus (Unichristus), Fortaleza, CE, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução/Objetivo

Pacientes vivendo com HIV (PVH) atualmente atravessam um cenário terapêutico mais favorável a supressão virológica adequada com medicamentos menos tóxicos e mais bem tolerados. Porém, a recuperação imunológica e a inflamação causada pelo vírus podem contribuir para o aumento das comorbidades e envelhecimento. O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre a bioimpedância e as alterações metabólicas em pacientes vivendo com HIV acompanhados em uma clínica escola de medicina.

Métodos

Avaliação de pacientes por demanda espontânea que forama a consulta ambulatorial e concordaram em realizar bioimpedância, avaliação de força com dinamômetro e ECG rápido com o Kardia.

Resultados

Foram avaliados 63 pacientes, sendo 85,7% do sexo masculino, com média de idade de 41 anos. Houve correlação estatisticamente significante entre carga viral detectada e CD4<200 cels/mm3 (p = 0,003). Com relação ao IMC observamos 35,6% dos pacientes acima do peso e 22% com obesidade, sem correlação com dosagem de CD4 (p = 0,07) ou supressão viral (p = 0,41). Não houve correlação de dosagem de CD4 e CKD-EPI (p = 0,67), Colesterol total (p = 0,23), triglicérides (p = 0,2) ou glicemia (p = 0,38). Nem relação com supressão virológica e CKD-EPI (p = 0,56), Colesterol total (p = 0,33), triglicérides (p = 0,06) ou glicemia (p = 68). Houve correlação estatística entre CD4> 500 cels/mm3 e percentual de gordura elevado (p = 0,04), idade metabólica (p = 0,04) e medição fraca da força no dinamômetro (p = 0,01). Massa muscular estava baixa em 50% dos pacientes, redução de massa óssea em 3,3%, quantidade baixa de proteínas em 11,7%, gordura visceral em nível de alerta em 25% e perigo em 3,3%. Além de idade metabólica mais elevada em 49,2% do total. Eram tabagistas 25,4% e etilistas 55,6%. Realizado ECG que evidenciou alterações em 6,3% da amostragem.

Conclusão

Os resultados indicam a importância da monitorização do peso e correlação com transtornos metabólicos em PVH, independente de supressão virológica ou CD4. A detecção de baixa massa muscular, redução de massa óssea, baixa quantidade de proteínas e níveis elevados de gordura visceral e idade metabólica elevada podem ser fatores de grande impacto no envelhecimento desses pacientes.

Palavras-chave:
PVH alterações metabólicas bioimpedância carga viral CD4
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