Journal Information
Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 116
Full text access
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL E FORÇA DE PREENSÃO MANUAL DE PACIENTES QUE VIVEM COM HIV/AIDS
Visits
1351
Luciana Santiago de Oliveira, Ilva Lana Balieiro Capela
Universidade Federal do Pará, Belém, PA, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 26. Issue S1
More info
Introdução

Pessoas que vivem com HIV/AIDS (PVHA) apresentam uma redução da sua capacidade funcional (CF), esse comprometimento é comum nesta população, uma vez que o HIV pode acarretar diversas alterações no organismo. Definir capacidade funcional é complexo. Considera-se uma CF comprometida quando o indivíduo perde a habilidade de realizar suas atividades de vida diária (AVD) e instrumentais de vida diária (AIVD), em detrimento da diminuição de habilidades motoras, de perda de força, de flexibilidade e de movimento. Indivíduos com contagens menores de células TCD4+ apresentam um maior comprometimento das AVD E AIVD que estão relacionadas a uma maior mortalidade. Este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade funcional e força de preensão manual (FPM) de PVHA.

Métodos

Trata-se de um estudo transversal, descritivo, aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Federal do Pará sob o parecer n 3.965.319. Participaram da pesquisa PVHA do sexo masculino atendidas na unidade de referência do município de Belém do Pará. Os usuários foram submetidos a avaliação da CF a partir da aplicação do teste de caminhada de 6 minutos (TC6), respeitando o método descrito pelo guideline da American Thoracic Society (ATS) e comparado com os valores de predição descrito por Brito et al (2013), já avaliação da FPM seguiu os protocolos descritos por Fess (1992), considerando os valores previstos pelo consenso europeu de sarcopenia. Foi realizada uma análise descritiva dos dados pelo programa Bioestat.

Resultados

Foram avaliados 60 usuários do sexo masculino com média de idade de 34,9 - 10,9 anos e média de tempo diagnóstico de 56,7 - 69,2 meses. A média de distância percorrida no TC6 foi de 398,46 - 55,39 metros e a média de FPM 35,47 - 7,7 kgf. De acordo com o cálculo de predição descrito por Fess (1992) que considerada o sexo, idade e gênero, os usuários deveriam apresentar valores médios no TC6 de 647 metros. Quanto a avaliação da FPM os usuários não apresentaram nenhuma redução, uma vez que a média dos valores atingiu o ponto mínimo preconizado na literatura. Considerando sarcopenia valor abaixo de 27 kg.

Conclusão

A partir dos resultados apresentados, conclui-se que PVHA apresentam uma redução da sua capacidade funcional, logo os usuários acompanhados na unidade de referência deveriam receber um acompanhamento mais global quanto a sua saúde, sendo abordadas orientações e tratamentos que superem o âmbito medicamentoso.

Full text is only aviable in PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools