Journal Information
Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
EP-181
Open Access
PROTOCOLO DE CUIDADO DE DVE: UM APOIO PARA REDUÇÃO DE VENTRICULITES?
Visits
1622
Natalia Reis Fraga, Ana Carolina Puin da Silva, Patricia Carvalho, Cesar Yukita, Carolina Maciel, Rosa Alheira, Marcelo Moock
Hospital Regional de São José dos Campos (HRSJC), São José dos Campos, SP, Brasil
This item has received

Under a Creative Commons license
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 26. Issue S2
More info
Introdução

A indicação mais habitual para uso da derivação ventricular externa (DVE) é a drenagem de líquido cefalorraquidiano (LCR) no tratamento da hidrocefalia aguda secundária à hemorragia subaracnóidea (HSA), hemorragia intraventricular/cerebral, infecção do sistema nervoso central (SNC), e no traumatismo cranioencefálico (TCE). Sua inserção e o manejo é uma rotina prática nas UTIs e como toda técnica, possui risco de complicações, sendo as mais frequentes hemorragia e infecção.

Objetivo

Avaliar o impacto da intervenção na incidência da taxa de infecção em pacientes em uso de DVE, após estabelecimento de um protocolo de cuidados com este dispositivo.

Método

Tratou-se de um estudo prospectivo de avaliação de intervenção com análise comparativa com coorte histórica com intervenção. Realizado na Unidade de Terapia Intensiva Adulto do Hospital Regional de São José dos Campos. A primeira observação pré intervenção foi em maio de 2020, com a posterior criação de um protocolo de cuidados em junho/21 e avaliação pós intervenção até abril de 2022. Os dados foram obtidos através dos relatórios gerados via sistema informatizado e pelo preenchimento dos bundles de boas práticas.

Resultados

No período pré intervenção houve 7 (10,6%) casos de ventriculite associado ao uso da DVE de 66 procedimentos e após a criação do protocolo houve 2 casos de 62 procedimentos (3,22%), uma redução de 7,4% após linha de cuidado instituída.

Conclusão

Os indicadores de infecção relacionada à DVE foram comparados pré e pós-intervenção, e verificou-se redução sustentada das taxas por 6 meses consecutivos. A implantação da rotina de cuidados descritos em protocolo, mostrou benefício na prevenção de ventriculite.

Full text is only aviable in PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools