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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DE IMIPENEM‐RELEBACTAM E COMPARADORES PARA BACTÉRIAS GRAM‐NEGATIVAS CAUSADORAS DE INFECÇÃO RESPIRATÓRIA NO BRASIL: RESULTADOS DO ESTUDO PARA MONITORAMENTO DE TENDÊNCIAS DE RESISTÊNCIA A ANTIMICROBIANOS (SMART), 2018‐2019
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Elisa Maria Beirão, Suellen da Silva Rodrigues, Thales Jose Polis, Tarik Klain de Andrade, Ana Paula Lobo Jatene, Telma D. Carniato, Ana Cristina Gales
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12° Congresso Paulista de Infectologia

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Sessão: TEMAS LIVRES | Data: 02/12/2020 ‐ Sala: 1 ‐ Horário: 18:25‐18:35

Introdução: Os hospitais brasileiros têm evidenciado o aumento crescente em infecções causadas por bactérias multidroga resistentes, evidenciando a necessidade de novas opções terapêuticas. Imipenem‐relebactam é a combinação de um carbapenêmico com o relebactam, um novo inibidor de beta‐lactamase com ação contra bactérias produtoras de carbapenemase.

Objetivo: Avaliar o perfil de sensibilidade de imipenem‐relebactam e comparadores contra isolados de infecção de hospitais brasileiros.

Metodologia: 602 amostras consecutivas e não‐duplicadas de bactérias Gram‐negativas foram isoladas de pacientes adultos, internados a mais de 48 horas, com infecção respiratória, coletadas entre 2018‐2019 em 7 hospitais no Brasil para o estudo SMART. A concentração inibitória mínima foi determinada por microdiluição em caldo para imipenem‐relebactam e 13 antimicrobianos comparadores; o perfil de susceptibilidade foi determinado de acordo com a metodologia definida pelo EUCAST.

Resultados: P. aeruginosa (PSA) foi o microorganismo mais frequentemente isolado (n=158), seguido por K. pneumoniae (KPN, n=111), Enterobacter spp. (n=52) e Serratia marcescens (n=47). Os antibióticos que apresentaram atividade superior a 80% contra as cepas de PSA foram colistina (CST: 99,4%), ceftolozana‐tazobactam (C‐T: 88,0%), ceftazidima‐avibactam (CAZ‐AVI: 85,4%), amicacina (AMK: 84,8%), e imipenem‐relebactam (IMI‐REL) com menor taxa de sensibilidade (77,2%). As cepas de KPN apresentaram taxas maiores de sensibilidade a IMI‐REL, CAZ‐AVI e AMK (97,3%, 97,3%, 89,8%), que se mantiveram nas cepas produtoras de ESBL (IMI‐REL: 96,3%, CAZ‐AVI: 96,3%, AMK: 85,2%,); produtoras de carbapenemase (IMI‐REL: 94,4%, CAZ‐AVI: 94,4%, AMK: 87,0%) e cepas resistentes a colistina (CAZ‐AVI: 100,0%, IMI‐REL: 95,8%, AMK: 79,2%). Enterobacter spp. apresentou sensibilidade a CAZ‐AVI (98,1%), IMI‐REL (94,2%), AMK (94,2%), imipenem (90,4%) e levofloxacino (80,8%), e S. marcescens apresentou o perfil de sensibilidade mais favorável com sensibilidade a IMI‐REL (100%), CAZ‐AVI (100,0%), ertapenem (93,6%), AMK (87,2%), C‐T (85,1%), ceftazidima (83,0%) e piperacilina‐tazobactam (83,0%).

Discussão/Conclusão: Imipenem‐relebactam demonstrou excelente ação contra as bactérias responsáveis por infecções respiratórias relacionadas a assistência à saúde no Brasil, mantendo ação em cepas com resistência a múltiplos antibióticos.

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