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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐194
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AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS ESTUDANTES DE MEDICINA E DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ACERCA DA PROFILAXIA PRÉ‐EXPOSIÇÃO
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Milena Menezes de Santana, João Eduardo Andrade Tavares de Aguiar, Mariana Cunha de Sousa, Izabella Oliveira Costa, Vinícius Pitanga Teles, Marcos Antônio Lima Carvalho, Barbara Rhayane Santos, Alexia Ferreira Rodrigues, Angela Maria da Silva, Ana Paula Lemos Vasconcelos
Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristovão, SE, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A implementação do serviço da Profilaxia Pré‐Exposição (PrEP) é recente em Sergipe. Assim, o fornecimento de medidas que capacitem os profissionais envolvidos nesse cenário é de suma importância.

Objetivo: Avaliar o conhecimento dos estudantes de medicina e dos profissionais de saúde acerca da PrEP.

Metodologia: Trata‐se de um estudo transversal e descritivo. A coleta de dados foi realizada por meio de aplicação de questionário com profissionais da saúde do serviço de PrEP do Hospital Universitário de Sergipe e acadêmicos do 8° período de medicina. Os critérios de inclusão foram assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

Resultados: Dos 33 estudantes que participaram desse estudo, 100% compareceram às atividades dos ambulatórios de Infectologia. Entre eles, 3 (9,1%) afirmaram terem participado de capacitações sobre a PrEP, os demais (30; 90,9%) não participaram de nenhuma. Em relação à sessão “Sobre o PrEP”: 30 (90,9%) alunos acertaram o que é a PrEP, 22 (66,7%) suas indicações, e 6 (18,2%) seus efeitos colaterais. 9 (27,3%) souberam dizer que é composto pelas drogas Tenofovir e Emtricitabina, mas 7 (21,2%) acreditavam que a composição da profilaxia era Tenofovir e Lamivudina. Os acadêmicos destacaram como pontos abordados mais importantes durante o atendimento: adesão ao tratamento, uso de preservativos e vacinação. Dos 20 profissionais de saúde, 19 (95%) souberam responder o que é PrEP, 16 (80%) suas indicações, 15 (75%) efeitos colaterais e 14 (70%) as drogas antirretrovirais que compõe a profilaxia. 13 (65%) compareceram às capacitações da equipe multidisciplinar. Dentre eles, apenas 1 (7,7%) enfermeiro não lembrava os efeitos colaterais e 1 (7,7%) técnico de enfermagem não acertou as indicações. Dos 7 (35%) profissionais que não receberam ou não compareceram ao treinamento, 4 (57,1%) eram médicos residentes, 2 (28,6%) técnicos de enfermagem e 1 (14,3%) psicólogo. Destes, 2 (28,6%) não sabiam qual era a composição, 4 (57,1%) erraram seus efeitos colaterais e 3 (42,9%) não sabiam relatar quais são os grupos de risco indicados para receber a PrEP.

Discussão/Conclusão: Nota‐se que a maioria dos profissionais participou de capacitações. Por outro lado, médicos residentes e graduandos não participaram de capacitações formais, mas são treinados constantemente durante suas atividades práticas. Logo, o resultado da análise dos dados pode ter sido modificado pelo momento da residência e, por conseguinte, pelo acúmulo de conhecimentos aprendidos durante os anos que compõe a especialização.

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