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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐155
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AVALIAÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES PORTADORES DE HEPATITE C SUBMETIDOS À DIFERENTES TRATAMENTOS FARMACOLÓGICOS, CONFORME PRECONIZADO NO ANO DE TRATAMENTO, NOS AMBULATÓRIOS DE INFECTOLGIA DA FACULDADE DE MEDICINA DO ABC
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Mateus Ettori Cardoso, Virgilio Tiezzi Neto, Olavo Henrique Munhoz Leite, Carlos Miyashira, David Everson Uip, Ana Paula Serra Leopercio, Kelly Vilela, Cristina Giovanetti Pereira Dos Anj, Ana Carla Carvalho, Adilson Westheimer Cavalcante
Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Santo André, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A hepatite C é uma doença hepática, de etiologia viral, responsável pelo desenvolvimento de danos ao fígado que podem levar à cirrose e carcinoma hepatocelular. Existem diversos fatores de risco responsáveis pela transmissão, que podem incidir de maneira diferente em determinados grupos populacionais. Além disso, como muitos casos são assintomáticos, o diagnóstico precoce é moroso, colaborando para índices de prevalência e incidência variados entre os países e regiões estudadas.

Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico de pacientes com Hepatite C que são acompanhados no ambulatório de Infectologia da Faculdade de Medicina do ABC, tentando encontrar os principais fatores de risco locais.

Metodologia: Análise descritiva com base na análise de dados de prontuários de pacientes portadores do vírus da hepatite C, submetidos a um questionário direcionado a possíveis fatores de risco para infecção pelo HCV.

Resultados: Foram coletados dados de 100 pacientes. O presente estudo teve maior incidência de pacientes do sexo feminino (52%), na faixa etária entre 41 a 50 anos (35,2%), com escolaridade ensino médio completo (42,3%). Predomínio do Genótipo 1A (34,3%) Dos fatores de risco, 37,4% dos participantes receberam por transfusão de sangue (73% antes de 1993), 84,8% passaram por procedimento cirúrgico. Somente 1% dos pacientes passaram por diálise, 29% dos participantes relataram fazer uso de drogas inalatórias ou injetáveis, 27% dos participantes têm tatuagens ou piercings, 64% relatam que já compartilharam algum tipo de utensílio perfuro cortante, 75% dos entrevistados têm parceiro sexual fixo. De toda a amostra, somente 2 deles tiveram relações com parceiros do mesmo sexo, 8,8% usam preservativo em todas as relações, os demais não fazem uso. 15,2% dos participantes relataram Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), e 20% dos pacientes fizeram sessões de acupuntura. Na amostra, 57% tiveram o diagnóstico entre 2008 e 2017 e 93% fizeram tratamento para o HCV.

Discussão/Conclusão: Como cada região apresenta especificidades quanto à população e os fatores de saúde, deve‐se compreender que os dados que caracterizam uma população podem não caracterizar outra. Nesse sentido, os dados aqui coletados apresentam as especificidades de uma população e podem não ser aplicáveis a indivíduos avaliados em outros locais.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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