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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐094
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BIOSSEGURANÇA ENTRE MÉDICOS DOCENTES DE UM CURSO DE MEDICINA DE JOÃO PESSOA‐PB: DO CONHECIMENTO À PRÁTICA
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Aline Morais Lopes, Maria Eduarda Neiva Novaes Antunes, Larissa Negromonte Azevedo
Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), João Pessoa, PB, Brasil
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12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A biossegurança configura um conjunto de ações que objetivam reduzir, controlar e prevenir riscos presentes nas atividades, visando à proteção dos profissionais de saúde, os quais encontram‐se expostos no seu ambiente de trabalho aos riscos biológicos. Embora exista alto índice de conhecimento sobre as precauções padrão e seja evidente que essas medidas reduzem o risco de contaminação por materiais biológicos, ainda há baixa adesão a elas. Atualmente, a pandemia de SARS‐Cov‐2 proporcionou maior atenção com medidas de proteção em locais de assistência à saúde.

Objetivo: Descrever conhecimento, habilidade e atitude de médicos docentes com relação às práticas de biossegurança nas suas atividades nos serviços de saúde, considerando o atual cenário da pandemia de COVID‐19.

Metodologia: Estudo transversal, observacional e descritivo, realizado em um curso de medicina de João Pessoa‐PB. Os parâmetros estatísticos admitidos foram margem de erro de 5% e nível de confiança de 95%, para população de 84 médicos, resultando em amostra de 70 participantes. O estudo seguiu com 51 médicos, selecionados de forma não probabilística, por conveniência. Os dados foram coletados por questionário online, contendo questões que abordaram conhecimentos, habilidades e atitudes sobre biossegurança (EPI's, higiene das mãos, perfurocortantes e vacinação) e o impacto da pandemia de Covid‐19 quanto a essas práticas, e o contato com o tema durante formação e prática médica. A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa e o instrumento respondido após aceitação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Resultados: 52,9% dos entrevistados sofreram acidente com exposição a risco biológico em algum momento da vida profissional. A maioria dos participantes demonstrou bom conhecimento sobre o tema, porém uma parcela importante, pouca adesão a alguns aspectos, como uso de adornos (43,14% os mantém nas práticas em hospital). 45,1% responderam que a falta de insumos é o que mais impede o uso adequado de EPIs e higienização das mãos. 38,2% não receberam treinamento antes e após a pandemia de Covid‐19, mas 84,3% consideraram que ela impactou positivamente em suas práticas em biossegurança.

Discussão/Conclusão: A pesquisa mostrou que os médicos possuem conhecimento adequado sobre o assunto, mas algumas práticas precisam de maior de adesão. Há concordância com os dados apresentados na literatura, sendo necessárias outras pesquisas, para que maior atenção ao tema seja dada, na graduação e durante a vida profissional dos médicos.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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