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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 45 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 45 (December 2018)
EP‐023
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DESOSPITALIZAÇÃO DE PACIENTES SUS ASSISTIDOS PELO SERVIÇO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA EM UM HOSPITAL DE EXTRA PORTE DA BAIXADA SANTISTA
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Letícia Zambelli Simões, Melissa Guimarães Menezes, Bianca Aparecida Giacheto Silva, Natalia Galvão Montemurro, Jenniffer Ponsoni Santos, Luzia Silva Pessoa Cardoso, Gabriela Crespo Garcia Telles, Nathalia Santos Silva, Tatiane Correa Santos, Priscilla Sartori Souza Silva
Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Santos, Santos, SP, Brasil
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Data: 18/10/2018 ‐ Sala: TV 6 ‐ Horário: 10:44‐10:49 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: Infecções relacionadas a serviços de saúde têm alta representatividade socioeconômica às fontes pagadoras. A resistência aos antimicrobianos tornou‐se um problema crescente de saúde pública, principalmente quando se considera o declínio considerável nos últimos anos para o desenvolvimento de novos antibióticos (1,2,3,4,5). Ações que minimizem a disseminação da resistência bacteriana são necessárias, a OPAT (Outpatient Parenteral Antimicrobial Therapy) uma estratégia importante, pois extingue a necessidade de permanência no ambiente hospitalar para continuidade do tratamento antibiótico (6,7,8).

Objetivo: Desenvolver o fluxograma de OPAT para o bem‐estar de pacientes em tratamento domiciliar, além de aumentar a disponibilidade de leitos para o município, visto que o hospital em questão tem um histórico de doentes com longos períodos de permanência hospitalar para tratamento de infecções.

Metodologia: A equipe de saúde (médico, farmacêutico clínico e serviço social) seleciona os pacientes de acordo com os critérios de inclusão e elegebilidade para o programa: infecções osteoarticulares, osteomielites e infecções relacionadas a implantes ortopédicos, respeitam‐se as diretrizes descritas pela Sociedade Brasileira de Infectologia. É solicitado parecer do infectologista, principal ator, pois é quem detém o conhecimento para avaliação da terapia antibiótica ideal para regime domiciliar. Se o parecer for positivo, o serviço social tramita com o município de origem para alinhamento da administração do medicamento; o farmacêutico clínico alinha a dispensação dos medicamentos com o parente/paciente/município. O médico do paciente faz a alta referenciada e o retorno no ambulatório de traumatologia e ortopedia para acompanhamento da sua evolução clínica.

Resultado: Foram desospitalizados 16 pacientes de setembro de 2017 a junho de 2018, o que gerou uma economia de R$ 330.762,44 (cálculo baseado nos dias de internação hospitalar aprimorados x custo hospitalar x repasse do SUS) para a instituição, além de 955 dias de giro de leito.

Discussão/conclusão: Os pacientes inclusos no programa demonstram segurança e confiabilidade pelos serviços de saúde, pois se sentem acolhidos até o término de suas terapias. A comunicação efetiva das equipes é muito relevante para a eficiência do programa e o feedback dos casos deve sempre ser envihado à alta gestão para conhecimento das ações que garantem qualidade e sustentabilidade à instituição.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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