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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐334
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DESOSPITALIZAÇÃO, O PACIENTE NO CENTRO DO CUIDADO
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Priscilla Sarto Souza Silva, Marcos Fernando Passaro, Melissa Guimarães Menezes, Thais do Vale Bruno, Sergio Feijoo
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Santos, Santos, SP, Brasil
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12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: O farmacêutico possui importante papel na racionalização de antibioticos, como pré‐requisito para prevenção e controle das infecções hospitalares. Infecções relacionadas a serviços de saúde possuem grande representatividade sócio econômico às fontes pagadoras. A resistência aos antimicrobianos é problema crescente, tendo a necessidade do desenvolvimento de ações que mitiguem a disseminação desta. O uso da terapia ambulatorial parenteral (OPAT) é uma estratégia de tratamento que vem crescendo desde a década de 70. Tem como principal objetivo desospitalizar pacientes com infecções que necessitam de terapia antimicrobiana parenteral por períodos prolongados. Considerando que as infecções osteoarticulares e osteomielites são critérios de elegibilidade para desospitalização, que o hospital ao qual este trabalho é realizado é uma referência em ortopedia, e dispõe de um farmacêutico inserido neste serviço, é de extrema importância iniciativas que oportunizem a melhora da qualidade, contribuindo para uma saúde de qualidade, pelo menor tempo ao menor custo garatindo a sustentabilidade da organização.

Objetivo: Este trabalho tem como objetivo apresentar o programa de desospitalização hospitalar e sua contribuição para a melhora da qualidade de vida de seus pacientes, diminuição dos custos e manutenção dos leitos para os pacientes usuários do sistema único de saúde atendidos por este serviço.

Metodologia: Criou‐se procedimentos operacionais padrão, incluindo o time multidisciplinar em saúde. Desenvolveu‐se os critérios de elegibilidade considerando as Diretrizes brasileiras para terapia antimicrobiana parenteral ambulatorial adequadas as normas institucionais.

Resultados: De setembro de 2017 até o momento, foram incluídos no programa 56 pacientes. Confrontando o pagamento da fatura do paciente através da autorização de internação hospitalar versus o custo do leito/dia, observou‐se economia de R$1.211.180,08 além da otimização do giro de leito em 3521 dias.

Discussão/Conclusão: O serviço de farmácia, entendendo a necessidade desta transposição do atual modelo de gestão para um modelo de valor em saúde, acreditou na viabilidade deste projeto, garantindo o acesso, através de um atendimento de qualidade, no conforto do domicilio aos cuidados da família, contribuindo com as taxas de cura destes pacientes, sendo observado pela reinternação menor que 1%. Contribui também para a disponibilidade de leito à pacientes que necessitem de um atendimento de alta complexidade, equilibrando as contas hospitalares.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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