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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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INFLUÊNCIA DO POLIMORFISMO (-G308A) TNF-Α EM ESQUISTOSSOMÓTICOS NO SEGUIMENTO DOS DIÂMETROS DO BAÇO E VEIA PORTA, 2 ANOS APÓS TRATAMENTO ESPECÍFICO
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Thaysa Carolina Gonçalves Silvaa,
Corresponding author
thaysa.goncalves@ufpe.br

Corresponding author.
, Aline de Melo Silvab, Ana Risoflora Alves de Azevedob, Elker Lene Santos de Limac, Maria Tereza Cartaxo Munizd, Amanda Gabriela da Silvaa, Caroline Louise Diniz Pereiraa, Ana Lúcia Coutinho Dominguesa, Edmundo Pessoa de Almeida Lopesa, Paula Carolina Valença Silvab
a Programa de Pós Graduação em Medicina Tropical, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil
b Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil
c Laboratório de Biologia Molecular, Centro de Oncohematologia Pediátrica, Hospital Universitário Oswaldo Cruz, Universidade de Pernambuco (UPE), Recife, PE, Brasil
d Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Universidade de Pernambuco (UPE), Recife, PE, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução/objetivo

O aumento dos diâmetros do baço e veia porta são sinais de hipertensão portal, que ocorre em esquistossomóticos com fibrose periportal (FPP) avançada. As variantes genotípicas do gene Fator de Necrose Tumoral (TNF-α) estão associadas com casos mais graves de FPP, sendo assim, o objetivo deste estudo foi investigar associação entre o polimorfismo genético (-G308A) TNF-α e os diâmetro do baço e de veia porta antes do primeiro tratamento específico para Esquistossomose Mansoni e durante os 2 anos subsequentes, em indivíduos com Esquistossomose Mansoni atendidos no ambulatório de Gastroenterologia no Hospital das Clínicas de Pernambuco.

Métodos

Trata-se de uma coorte retrospectiva, onde foram arrolados 124 indivíduos infectados com Schistosoma mansoni, com idade igual ou maior de 18 anos, todos avaliados por Ultrassonografia (US) de abdome, pelo mesmo examinador, para presença de FPP. Os pacientes procedentes de Pernambuco, endêmico para Esquistossomose Mansoni e divididos em dois grupos clínicos: expostos (71 pacientes com genótipo GA ou AA (-308) TNF- α) e não expostos (53 pacientes com o genótipo GG (-308) TNF- α). Foram analisados os fatores clínicos diâmetro de baço e veia porta antes do primeiro tratamento e durante 2 anos subsequentes. A exposição principal foi o polimorfismo (-G308A) TNF-α que foi detectado pela Análise de polimorfismo de fragmentos de restrição utilizando a reação em cadeia da polimerase (PCR-RFLP). Utilizou-se como parâmetro para determinar o padrão da FPP a classificação de Niamey, ao passo que o diâmetro da veia porta e do baço longitudinal foram considerados normais quando ≤ 12mm e ≤ 13 cm, respectivamente. Foram calculadas medidas de Risco Relativo (RR) bruto por meio de análises bivariadas pelo software EpiInfo versão 7.0.

Resultados

Não houve associação estatisticamente significante entre o polimorfismo (-G308A) TNF-α e as alterações de medida de baço e veia porta nesta coorte que acompanhou indivíduos acometidos com Esquistossomose Mansoni do pré-tratamento até 2 anos subsequentes.

Conclusão

Serão necessários novos estudos, com amostras maiores, para investigar o real impacto deste polimorfismo em alterar a hipertensão portal em esquistossomóticos.

Palavras-chave:
Esquistossomose TNF-α Polimorfismo
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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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