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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
EP 215
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MODELO DE MELHORIA PARA REDUÇÃO DE INFECÇÕES PRIMÁRIAS DA CORRENTE SANGUÍNEA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: RESULTADOS E IMPACTO DA PANDEMIA COVID-19
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Claudia Fernanda de Lacerda Vidal, Maria Gercina Barbosa, Luciana Romaguera, Josilene Suassuna, Fernanda Lopes Rodrigues, Suey Bonfim, Carmen Aymar, Adélia Monteiro, Andreza Gomes, Érika Pimentel, Alice Maria de Lima, Claudia Fernanda Azevedo Braga Albuquerque, Roberta Machado, Danylo Palmeira, Izolda Fernandes Moura
Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Recife, PE, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução/Objetivo

Infecções Primárias da Corrente Sanguínea (IPCS) associam-se com elevada morbimortalidade em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), e densidade de incidência (DI) de 17,3/1.000 cateter venoso central-dia (CVC-dia). Implementação de bundle de prevenção, através de modelo de melhoria, contribui para reduzir essas infecções. A pandemia COVID-19 exigiu dedicação integral dos profissionais, comprometendo o monitoramento das IPCS e adesão ao bundle de prevenção. O estudo visa determinar a variação na densidade de incidência de IPCS (DI-IPCS) em UTIN de Hospital Universitário de Pernambuco, após implementação de bundle para prevenção, entre abril de 2019 e agosto de 2021, aplicando o Modelo de Melhoria Breakthrough Series Collaborative method - Institute for Healthcare Improvement (BHS-IHI.

Métodos

estudo quasi-experimental em UTIN comparando DI-IPCS-2018 (pré-intervenção) com dados 2019-2021 (período pós-intervenção) após implementação de bundle de prevenção (checklist inserção; checklist manutenção) para o CVC. Padronização diagnóstica IPCS, treinamentos para implementação dos bundles, reuniões semanais com ciclos PDSA (Plan-Do-Study-Act) e cálculos da DI, estratificada segundo o peso ao nascer, foram realizados. A variação na DI-IPCS foi analisada em três períodos: A (2018-2019); B (2019-2020) e C (2020-2021).

Resultados

No período A, houve redução de DI-IPCS /1.000 CVC-dia para faixas de peso 751-1000g (DI = 28,2 para 7,3); 1001-1500g (DI = 15,3 para 8,6); período B (COVID-19 em 2020) houve aumento na DI-IPCS para todas as faixas de peso, exceto RN > 2500g, a saber: < 750g (DI = 0 para 18,4); 751-1.000g (DI = 7,3 para 22,92); 1001-1500g (DI = 8,65 para 11,5; 1501-2500g (DI = 11,8 para 19,0) e > 2500g (DI = 6,7 para 5,2). No período C, após reforço das medidas para prevenção, observou-se zero IPCS para as faixas de peso RN ao nascer < 750g e 1501-2500g e redução para 751-1.000g -DI = 15,87; 1001-1500g -DI- = 5,71; > 2500g- DI-5,58. Taxa média de adesão ao bundle de inserção em 2019, 2020 e 2021 foram 75%, 74,3% e 75,3%, respectivamente; e taxa média de adesão 72% para bundle de manutenção (fevereiro, maio e agosto/2021)

Conclusões

Obteve-se sucesso na redução de IPCS em UTIN com implementação de bundles para inserção/manutenção do CVC, através de ciclos de melhoria. Eventos de emergência em saúde pública representam um fator potencial para interrupção das boas práticas na assistência, exigindo planejamento de medidas para mitigar esta influência.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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