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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐025
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PERFIL CLÍNICO‐EPIDEMIOLÓGICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DIAGNÓSTICO PARA O VÍRUS DE INFLUENZA INTERNADOS COMO SUSPEITA INICIAL DE COVID‐19 EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA
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Ana Luíza Nogueira Gonçalves, Lucas Japhet Valença Albuque, Amanda Carvalho Feitoza, Maria Ângela Wanderley Rocha, Diana Maria Gouveia Aires Novais, Ana Carla Augusto Moura Falcão, Paula Teixeira Lyra, Regina Coeli Ferreira Ramos
Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), Universidade de Pernambuco (UPE), Recife, PE, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: O diagnóstico diferencial, em meio a pandemia ocasionada pelo SARS‐Cov2, com outros vírus respiratórios é principalmente relacionado ao vírus influenza. Ambas causam doenças respiratórias, mas existem diferenças importantes entre os dois vírus e a forma como eles se propagam. No Brasil, os vírus influenza prevalentes são o Influenza A e o Influenza B.

Objetivo: Analisar quadro clínico e epidemiológico de crianças internadas com suspeita de COVID‐19 e positivas para Influenza em hospital de referência do Recife.

Metodologia: Estudo descritivo transversal, tipo série de casos, incluídos pacientes com teste sorológico e RT‐PCR para COVID‐19 negativos e positivos para Influenza tipos A ou B, com ou sem comorbidades, internados em hospital de referência em Recife/Pernambuco no período de março/2020 a setembro/2020.

Resultados: De um total de 289 pacientes confirmados e suspeitos para COVID‐19, 08 deles testaram positivo para influenza tipo A e 02 testaram positivo para influenza tipo B, sendo todos negativos para COVID‐19, internados em hospital de referência em Recife‐PE, dos quais 7 (70%) do sexo masculino e 3 (30%) do sexo feminino. Dos 10 pacientes, 1 (10%) tinha Ependimoma, 1 (10%) anemia falciforme e Asma, 4 (40%) com asma e os outros 4 (40%) sem comorbidades. A idade variou de 11 meses a 09 anos e 4 meses. Os primeiros sintomas até a coleta do primeiro swab variou de 1 a 7 dias. Dos 10 pacientes, 9 (90%) tiverem queixa e febre, 1 (10%) com coriza, 6 (60%) com dispneia, 9 (90%) com tosse, 1 (10%) com diarreia, 1 (10%) com mialgia, 1 (10%) odinofagia, 1 (10%) com convulsão febril e 1 (10%) com cianose. Quanto ao suporte 2 (20%) pacientes com necessidade de internamento na UTI. Tempo de internação variou de 1 a 4 dias e todos tiveram alta domiciliar.

Discussão/Conclusão: Apesar do quadro clínico do SARS‐CoV‐2 e do vírus Influenza serem semelhantes, nenhum paciente da amostra analisada apresentou coinfecção desses vírus. As duas infecções causam doenças respiratórias, que podem ser assintomáticas ou leves, podendo evoluir para casos graves e até a morte. Além disso, ambos os vírus são transmitidos por meio de gotículas ou contato. Dessa forma, as mesmas medidas de saúde pública, como higiene das mãos e etiqueta respiratória, são ações fundamentais para prevenção de ambas as infecções, sendo necessário incluir outros vírus no diagnóstico diferencial.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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