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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐251
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PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO UTERINO: REVISÃO INTEGRATIVA
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Regina Aparecida Cabral, Nádia Bruna da S. Negrinho, Heloisa Helena L. Horta, Célia Maria B. Miras, Bruna Aparecida da Silva, Diana de Sousa, Dulcilane dos Anjos Lima Borges, Rodrigo Facundes Silva, Anália A. Neves Severino
Universidade de Franca (UNIFRAN), Franca, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: Mundialmente, o câncer de colo uterino (CCU) é o mais comum em mulheres entre 35 e 50 anos. Para o Brasil, estima‐se para cada ano do triênio 2020‐2022, 16.590 casos novos, com um risco estimado de 15,43 casos a cada 100 mil mulheres. O CCU está associado à infecção persistente por subtipos oncogênicos do vírus HPV, especialmente os 16 e 18, responsáveis por 70% do câncer cervical.

Objetivo: Descrever as principais medidas de prevenção do câncer de colo uterino.

Metodologia: Foi adotado o método de revisão integrativa da literatura (RI). A questão norteadora para condução deste estudo foi: Quais as principais medidas de prevenção do câncer de colo uterino? Para a busca dos estudos a base de dados escolhida foi a Biblioteca Virtual em Saúde. Os Descritores de Ciência em Saúde adotados para os cruzamentos foram: Câncer de colo uterino; Prevenção; Enfermagem. Sendo utilizado para a construção desse trabalho 4 documentos oficiais e 7 artigos.

Resultados: Dos sete artigos incluídos na RI, dentre eles, destacou‐se que O CCU é uma doença crônico‐degenerativa, considerada um problema de saúde pública. Ressalta‐se que apesar de a infecção pelo HPV ser o principal fator de risco, não é suficiente para o desenvolvimento do CCU, havendo a necessidade de ligação com outros fatores para que ocorra a evolução.

Discussão: Além do contato sexual sem proteção, outros fatores tais como a diversidade de parceiros sexuais, a vida sexual precoce, tabagismo, deficiências nutricionais, imunidade e uso prolongado de anticoncepcionais, contribuem para o desenvolvimento de CCU. Quanto mais tardia a detecção, menores são as possibilidades de reduzir seus danos, no Brasil muitas mulheres recebem o diagnóstico tardiamente. Como medida de prevenção e diagnóstico precoce, o exame citológico deve ser coletado a partir 25 anos de idade para mulheres com vida sexual ativa. No entanto, a principal forma de prevenir o HPV é o uso do preservativo durante todas as relações sexuais. A vacina quadrivalente é capaz de proteger contra as infecções persistentes e lesões pré‐cancerosas causadas pelos tipos de HPV 6,11,16,18, considerando que também previne verrugas genitais em homens. As orientações de promoção da saúde e de melhoria da qualidade de vida são indispensáveis para a prevenção.

Conclusão: O CCU, devido sua alta morbimortalidade, faz‐se necessário a prevenção. O envolvimento dos profissionais de saúde principalmente na atenção básica é fundamental para o controle da doença.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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