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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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RESISTÊNCIA AOS CARBAPENÊMICOS EM ISOLADOS DE ACINETOBACTER BAUMANNII RECUPERADOS NO BRASIL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE
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Adrielle Pieve de Castrob,
Corresponding author
adriellepieve@hotmail.com

Corresponding author.
, William Gustavo Limaa, Cristina Sanchesc, Magna Cristina de Paivac
a Hospital Santa Casa, Belo Horizonte, MG, Brasil
b Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil
c Universidade Federal de São João del Rei Campus Centro Oeste, Divinópolis, MG, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução

As infecções causadas por Acinetobacter baumannii resistente aos Carbapenêmicos (CRAB) são um problema de saúde devido às limitadas opções terapêuticas disponíveis.

Objetivo

Este estudo foi realizado para avaliar os principais mecanismos de resistência aos carbapenêmicos em CRAB nos últimos 10 anos no Brasil e descrever o perfil de susceptibilidade à tigeciclina e às polimixinas nesses isolados.

Métodos

Foi conduzida uma revisão sistemática segundo o PRISMA nas bases de dados PUBMED/MEDLINE, Scopus, SciELO, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Biblioteca Cochrane. Os dados relativos à resistência enzimática aos carbapenêmicos foram avaliados por meta análises de acordo com o efeito aleatório.

Resultados

Foram selecionados 21 artigos de acordo com os critérios de inclusão e exclusão que avaliaram 1.096 isolados de A. baumannii resistentes aos carbapenêmicos. A maioria dos estudos foi realizada nas regiões Sul (33,3%) e Sudeste (23,8%) do Brasil e nos anos de 2016 e 2018. De acordo com as metanálises, a carbapenemase do tipo OXA foi o principal mecanismo envolvido na baixa susceptibilidade aos carbapenêmicos em CRAB (98%; 95% IC 0.91, 0.99; I²=95%), com blaOXA-23- like (91%; 95% IC 0,76; 0,97; I²=97%) ou blaOXA -51-like/ISAba1 (84%; 95% IC 0.15, 0.99; I²=98%) genes, seguidos por Metalo-β-Lactamases (MBL) (12%, 95% IC 0,09, 0,15, I²=99%) e Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) (6%, 95% IC 0,04; 0,08; I²=87%).

Conclusão

Os estudos incluídos mostraram que a susceptibilidade à colistina (99%) e tigeciclina (93%) permanece alta e não foi afetada pela resistência aos carbapenêmicos.

Palavras-chave:
Acinetobacter baumannii
Brasil
Carbapenêmicos
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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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