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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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RESPOSTA CELULAR DE RESPONDEDORES E NÃO RESPONDEDORES ANTICÓRPICOS: ESTUDO EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE VACINADOS COM CORONAVAC
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Lais Teodoro da Silva
Corresponding author
lais.teodoro@yahoo.com.br

Corresponding author.
, Marina Mazzilli Ortega, Bruna Tiaki Tiyo, Thalyta Nery Carvalho Pinto, Juliana Ruiz Fernandes, Alessandra Luna-Muschi, Igor C. Borges, Silvia Figueiredo Costa, Telma Miyuki Oshiro Sumida, Gil Benard
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução

Profissionais de saúde foram os indivíduos que sofreram constantemente os impactos da COVID-19 sendo considerados prioridade para a vacinação no Brasil. A proteção induzida pelas vacinas disponíveis contra o vírus baseia-se principalmente na produção de anticorpos. Esses anticorpos geralmente bloqueiam a interação do vírus com seu receptor celular ou impedem as alterações conformacionais necessárias para a fusão do vírus com a membrana celular.

Objetivo

Estudar a resposta à vacina CoronaVac em profissionais da saúde, avaliando a resposta anticórpica, e a resposta de células T.

Métodos

Foi realizada coleta de sangue para separação das células mononucleares do sangue periférico (PMBC) por gradiente de densidade Ficoll-Hypaque. Estas células foram transferidas para placa de cultura na concentração de 2 × 105 células/poço, por 18 horas, em duplicata nas seguintes condições: sem estímulo, estimuladas com mitógenos, estimuladas com pool de peptídeos de SARS-CoV-2, nos poços para avaliação de citocinas foi acrescido Brefeldina A. Após estímulo as células foram transferidas para tubos de citometria, e marcadas para: avaliação de resposta celular com CD3, CD4, CD8, Interferon-γ (INF-γ) e CD38. As células foram adquiridas em citômetro de fluxo LSR Fortessa.

Resultados

Apenas no grupo R, os linfócitos TCD8 mostraram maior expressão de CD38 quando estimulados com o pool de peptídeos. A frequência de produtores de INF- γ e não produtores de INF- γ foi semelhante (75.9 % e 77.1%). No grupo NR a produção de INF- γ ocorreu em maior parte concomitantemente por linfócitos TCD4 e TCD8, diferente do grupo R que demonstrou produção semelhante seja por apenas um ou dois tipos de linfócitos T.

Conclusão

A produção ou não de anticorpos não parece ter relação direta com a secreção de INF-γ ou expressão de CD38 por linfócitos T. Não houve diferença significativa na produção de INF- γ entre os grupos R e NR.

Palavras-chave:
CoronaVac Linfócitos T Interferon gama Imunofenotipagem
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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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