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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
EP-113
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USO DA METODOLOGIA DE APRENDIZAGEM BASEADA EM EQUIPE PARA AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA INFECÇÕES NOS PROCEDIMENTOS OFTALMOLÓGICOS INVASIVOS EM UM AMBULATÓRIO DE ESPECIALIDADES
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Adrielle Gislaine S. Nhoncanse, Aline Galdino, Rafael de Melo Gomes, Jairo de Melo Peigo, Richard Rodrigues Nunes, Renato de Lima Vieira, Walter Schilis, Andrea Batista Oliveira, Jessica Muniz, Maria Claudia Stockler Almeida
AME - Dr. Geraldo Paulo Bourroul, São Paulo, SP, Brasil
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Introdução

No Brasil, a taxa de infecção nos procedimentos oftalmológicos invasivos é de 0,29%.1 Apesar de ser uma taxa baixa, muitas vezes a infecção relaciona-se com elevada morbidade: amaurose, dessa forma é importante que os treinamentos para revisar as medidas de prevenção contra infecções sejam realizados com métodos de ensino que estimulam pensamento crítico das equipes, a metodologia ativa Team Based Learning (TBL) ou Aprendizagem Baseada em Equipes é uma boa opção, pois utiliza estratégia de ensino focada na colaboração e autonomia dos envolvidos.2

Objetivo

Descrever a aplicação da metodologia TBL para realização de treinamento sobre as medidas de prevenção de infecção nos procedimentos oftalmológicos invasivos em um ambulatório de especialidades.

Método

Estudo descritivo do uso da metodologia TBL para sensibilizar a equipe que participa no processamento de materiais e no perioperatório. Ocorreu por meio de etapas: 1) Estudo individual sobre o manual da ANVISA; 2) Levantamento pelas equipes dos pontos de prevenção de infecção em seus setores; 3) Avaliação em equipe dos processos com ênfase nas falhas encontradas; 4) Direcionamento pelo Serviço de controle de infecção ambulatorial (SCIA) para os principais problemas evidenciados.

Resultados

As propostas de melhorias implementadas pelas equipes em conjunto com o SCIA foram: 1) Processamento do material: troca da escova de limpeza do material por escova não abrasiva; suspensão do uso de álcool a 70% pós enxágue do detergente; substituição de cânulas de hidrodissecção processáveis por cânulas de uso único. 2) Medidas perioperatórias: reforçado processo de antibioticoprofilaxia, uso correto de EPI's, limpeza concorrente com ênfase em todos equipamentos, manter portas das salas fechadas, higiene externa dos frascos de colírios antes e após o uso; instituído instrumento de coleta de dados referentes a eventos adversos encontrados pelo médico assistente a ser direcionado ao SCIA.

Conclusão

Com a metodologia TBL foi possível introduzir “accountability” em cada agente dos processos de prevenção ao implementar melhorias. Os participantes do treinamento evidenciaram as falhas no processo e se sentiram corresponsáveis para incorporar as medidas de prevenção de infecção necessárias no processo.

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Referências:

  • 1.

    ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Endoftalmites e de Síndrome Tóxica do Segmento Anterior relacionadas a Procedimentos Oftalmológicos Invasivos. 2017

  • 2.

    Moran J. Mudando a Educação com Metodologias Ativas. 2015.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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