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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐234
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AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE PREVENÇÃO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ENTRE ESTUDANTES DE MEDICINA DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA
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Jaime Emanuel Brito Araujo
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campina Grande, PB, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são adquiridas por via sexual, tendo diversos agente etiológicos e podem causar diversas complicações, tanto clínicas como psicossociais.

Objetivo: Descrever qualitativamente o papel da experiência sexual de acordo com o contexto informativo e sociocultural e associá‐lo ao risco de transmissão de DST entre acadêmicos de Medicina de um campus de uma universidade pública.

Metodologia: Estudo descritivo com coleta de dados por meio de questionário semi‐estruturado e análise dos dados de forma quantitativa e qualitativa.

Resultados: Dos entrevistados, 50% eram do sexo masculino, 75% tinham entre 21 e 25 anos. Quanto à fonte de informação sobre a prevenção de DST, os meios de comunicação e o meio acadêmico foram lembrados em 98% dos casos, contra 55,8% que apontaram os familiares, amigos e/ou médicos. Quanto ao tipo de informação, 92,3% responderam que a camisinha deveria ser colocada no início da relação sexual e 7,7% que esta deveria ser colocada somente no momento da penetração; 100% responderam que seria possível “pegar DST” ao se praticar sexo oral ou anal. Sobre a importância do conhecimento sobre o assunto, 86,5% acharam importante a assistência precoce a sinais e sintomas, 59,6% valorizaram o conhecimento sobre os métodos de prevenção. Sobre os cuidados individuais, 51,9% já consultaram um especialista (urologista ou ginecologista); 61,5% nunca fizeram exames para detectar DST's; 80,7% já tiveram relação sexual; 53,8% tiveram somente um parceiro, 34,6% tiveram de 2 a 4, 3,8% maior ou igual a 5 e 7,8% não sabiam; 36,5% usaram camisinha em todas as relações, 9% usaram somente em algumas situações, 26,9% usaram outros métodos ditos seguros e 27,6% não usaram nenhum método; 84,6% afirmaram nunca terem tido enfermidade.

Discussão/Conclusão: Os estudantes abordados possuem conhecimento sobre a temática em questão, contudo há baixos níveis de adesão a práticas preventivas seguras, havendo necessidade de mudança de comportamento, sendo imprescindível uma reformulação dos programas educacionais e dos serviços de prevenção já implantados.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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