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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐009
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AVALIAR A QUALIDADE DE VIDA DURANTE A INTERNAÇÃO E APÓS A ALTA HOSPITALAR EM SOBREVIVENTES DE SEPSE E CHOQUE SÉPTICO, INCLUINDO OS CASOS COVID‐19 EM SERVIÇO TERCIÁRIO DE SÃO PAULO
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Monie Thaise dos Santos, Mônica Taminato, Diogo Boldim Ferreira, Deyvid Mattei, Otavio Becker, Ivelise Giarolla, Ana Carolina Goulardins Almeida, Janaina Goto, Marcelo Mostardeiro, Dimas Carnauba
Hospital Brigadeiro, São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Ag. Financiadora: Hospital Brigadeiro

Introdução: Sepse é definido como a resposta inflamatória do hospedeiro ocorre devido a uma infecção grave com risco de vida com a presença de disfunção orgânica que é o aumento em 2 pontos no escore Sequential Organ Failure Assessment e Choque Séptico foi definido como a presença de hipotensão com necessidades de vasopressores para manter uma pressão arterial média ≥ 65mmHg associada a lactato ≥ 2 mmol/L, após ressuscitação volêmica. Os fatores associados a complicações de sepse e choque séptico após a alta hospitalar não são totalmente compreendidos, mas incluem o pior estado de saúde da pré‐sepse, entre outras características.

Objetivo: Descrever o impacto da sepse e do choque séptico sobre a qualidade de vida durante a internação e após a alta hospitalar em um serviço terciário de São Paulo.

Metodologia: Coorte prospectivo longitudinal, descritivo quali‐ quantitativo. Foi realizado no Hospital de Transplantes Euryclides de Jesus Zerbini. A coleta das variáveis analisadas foi a partir dos registros em prontuários médicos dos pacientes internados, das fichas dos Protocolos de Sepse abertos pela equipe assistencial no período de março de 2020 a setembro de 2020. Foi aplicado o instrumento Short‐Form Health Survey (SF12) nos pacientes que estiveram internados e 3 meses após a alta hospitalar e assinaram o TCLE. Foram excluídos da pesquisa menores de 18 anos, e os que foram estabelecidos cuidados paliativos durante período de internação. O diagnóstico de sepse foi de acordo com as definições publicadas no Instituto Latino Americano de Sepse e as diretrizes definidas e revisadas pelo Surviving Sepsis Campaing de agosto de 2018.

Resultados: Dos 21 pacientes com sepse e choque séptico, 19 (90,47%) sobreviveram a internação. Houve comprometimento da qualidade de vida dos pacientes sobreviventes da sepse e choque séptico. Nos domínios PCS‐12 (33,10 versus 39,78) e capacidade MCS12 (41,48 versus 43,71) durante a internação. 3 meses após a alta os resultados ainda mostravam o comprometimento nos domínios de capacidade PCS‐12 (34,78 versus 36,17) e capacidade MCS12 (43,53 versus 38,28).

Discussão/Conclusão: Os sobreviventes da sepse, choque séptico estão sujeitos a um comprometimento da qualidade de vida na maior parte dos aspectos físicos e mentais desde a internação e até 3 meses após a alta hospitalar. Quando comparados aos casos de pacientes com sepse e choque séptico com diagnóstico de COVID‐19 teve um declínio no que diz respeito a qualidade de vida após a alta hospitalar.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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