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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐320
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CONSUMO DE POLIMIXINAS E INCIDÊNCIA DE PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
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Thalita Bento Talizin, Claudia M.D.M. Carrilho, Cintia M.C. Grion, Lucienne T.Q. Cardoso, Marcos Toshiyuki Tanita, Karine Maria Boll, Ivanil A.M. Kauss, Josiane Festti, Eduardo A. Medeiros
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Ag. Financiadora: CAPES

Nr. Processo: Código de Financiamento 001

Introdução: Polimixinas são alternativas para o tratamento de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) em unidade de terapia intensiva (UTI). Esta classe de antimicrobianos retornou às prescrições médicas pelo cenário epidemiológico das infecções relacionadas à assistência no Brasil. Existem poucos estudos epidemiológicos sobre o uso desta droga no país.

Objetivo: Realizar série temporal para distribuição da densidade de incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica e valor do consumo de polimixinas em unidade de terapia intensiva.

Metodologia: Coorte histórica realizada em hospital universitário do interior do Paraná, endêmico para bactérias resistentes a carbapenêmicos, compreendendo todos os pacientes que utilizaram polimixina durante internação em leito de UTI. O período de estudo foi de 01 de janeiro de 2017 a 31 de janeiro de 2018. O trabalho teve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo. Foi calculada a densidade de incidência de PAV no setor e a Dose Diária Definida (DDD) do consumo de polimixinas, por 1000‐pacientes dia.

Resultados: Os 245 pacientes que receberam polimixina durante internação em UTI no período tinham a mediana de idade de 57 anos (ITQ: 40–70). A polimixina B foi a mais prescrita, em 224 casos (91,4%). O foco de infecção mais prevalente foi a PAV, em 179 pacientes (73,0%). O consumo de polimixinas em todas as UTI foi quantificado em DDD por 1000 pacientes‐dia, e distribuído mensalmente no período do estudo com o número de casos de PAV analisados. Os meses de menor e maior densidade de incidência de casos foram abril (16,8) e julho (40,0) respectivamente. Os meses de menor e maior consumo de polimixinas foram dezembro (268,8) e agosto (570,2), medidos em DDD. A regressão linear simples não mostrou tendência no número de casos de PAV (R2=0,0034), nem no consumo de polimixinas (R2=0,0006).

Discussão/Conclusão: A densidade de incidência de PAV e o consumo de polimixinas foram altos na UTI estudada.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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