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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
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EP‐130
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CORONAVÍRUS: UMA ANÁLISE GENÉTICA COMPARATIVA AO SARS
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Lucas Kobren Zanardini, Marcos Kobren Zanardini
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12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: Em dezembro de 2019 foi identificado um novo coronavirus, patógeno causador de pneumonia viral em Wuhan, China., confirmada a transmissão de humanos para humanos, onde as análises filogenéticas dos genomas do 2019‐nCoV, foi utilizada para identificar sua origem e as possíveis propriedades de ligação ao receptor do vírus. A análise revelou que 2019‐nCov, está em um subgênero Sarbecovirus do gênero Betacoronavirus, e geneticamente distinto do SARS‐Cov.; na análise comparativa entre SARS e o 2019‐nCov foi notada a presença de uma proteína de pico mais longa codificada por este, sendo esta a distinção entre ambos. Sendo, portanto, o 2019‐nCoV, pode ser considerado um novo betacoronavirus que infecta humanos, ainda que os morcegos possam ser o hospedeiro original, podem existir hospedeiros intermediários, favorecendo o naparecimento deste vírus em humanos.

Objetivo: Promover a atualização com base em publicações científicas sobre a infecção humana pelo coronavírus e as diferenças genéticas comparativas ao SARS.

Metodologia: O estudo se trata de uma revisão bibliográfica, onde foram selecionados estudos primários sobre o 2019‐nCoV publicados no mese janeiro de 2020, com buscas automáticas em bibliotecas digitais por palavras‐chaves nos principais periódicos:Scielo, PubMed, Lancet e buscas Snow‐Balling por referência de artigos

Resultados: A Análise filogenética do 2019‐nCoV o caracteriza como betacoronavírus distantes do SARS‐CoV em 79% e do MERS CoV em 50%. Se ligam portanto ao receptor da enzima 2 de conversão da angiotensina necessitando investigação de futura evolução e adaptação do novo coronavívus.

Discussão: Análises de estruturas moleculares do 2019n‐CoV, apontam diferenças em proteínas de pico se comparadas ao SARS, fator determinante na afirmação que não ocorreu uma mutação casual, o que se faz pensar que os coronavírus de morcegos estejam em mutação, pois estes animais são reservatórios dos coronavírus em geral. Este fato leva a conclusão que outros animais possam estar sendo hospedeiros intermedíários entre morcegos e humanos, demonstrando alterações de sua estrutura favorecendo a ligação a receptores celulares.

Conclusão: Pelo potencial pandêmico do coronavírus (2019‐nCov) se faz urgente e necessário a vigilância epidemiológica, pela grande capacidade de transmissão humana, assim como a identificação de possíveis hospediros intermediários devido as diferenças genéticas virais,

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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