Journal Information
Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 112-113 (December 2018)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 112-113 (December 2018)
EP‐152
Open Access
QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES PORTADORAS DE HIV/AIDS ATENDIDAS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA DO NOROESTE PAULISTA
Visits
2595
Ana Laura Batista Guimarãesa,b, Gabriela André de Souzaa,b, Jessica Alves Vasseloa,b, Larissa Cristina Tampellinia,b, Thaísa Bonardia,b, Arlindo Schiesari Júniora,b
a Centro Universitário Padre Albino (Unifipa), Catanduva, SP, Brasil
b Faculdade de Medicina de Catanduva (Fameca), Catanduva, SP, Brasil
This item has received

Under a Creative Commons license
Article information
Full Text

Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 1 ‐ Horário: 13:37‐13:42 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: A Aids é uma doença complexa que envolve, além de aspectos fisiopatológicos, questões psicossociais, como o enfrentamento de estigmas, medos e preconceitos. No primórdio da disseminação da síndrome, o número de homens afetados excedia notavelmente o número de mulheres. Na contemporaneidade, entretanto, a quantidade de mulheres infectadas cresceu consideravelmente, quase se equipara à proporção de indivíduos do sexo masculino portadores do vírus. A vulnerabilidade feminina associada às novas características epidemiológicas do HIV/Aids torna esse grupo mais propenso a desenvolver alterações relacionadas à qualidade de vida.

Objetivo: Averiguar as alterações na qualidade de vida de mulheres portadoras de HIV/Aids.

Metodologia: Estudo transversal descritivo, que usou o questionário WHOQOL‐HIV BREF, para investigar a qualidade de vida de mulheres portadoras de HIV/Aids que frequentam o Ambulatório de Infectologia do Hospital Escola Emílio Carlos, da Fundação Padre Albino, de Catanduva, SP. Esse questionário contempla os domínios ambiental, espiritual, físico, nível de independência e relações sociais dos indivíduos. Foram selecionadas aleatoriamente 30 mulheres de 305 pacientes soropositivas para HIV, maiores de 18 anos. A ferramenta estatística usada foi a Anova.

Resultado: As 30 mulheres entrevistadas apresentavam‐se assintomáticas na data da entrevista. A faixa etária predominante foi entre 46 e 50 anos, as idades mínima e máxima, respectivamente, foram de 30 e 62 anos. Os modos de contágio encontrados foram sexo com homem (90%) e derivados de sangue (3,33%); 6,67% das mulheres não souberam informar. Quanto ao período do primeiro teste HIV positivo, prevaleceu 2000 a 2009, o mais antigo era de 1989 e o mais recente, de 2012. Sobre as questões, 90,3% tiveram respostas acima da média, as quais podiam variar de 1 a 5. Pela ferramenta Anova, não foi verificada diferença significativa entre os domínios.

Discussão/conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que as pacientes têm uma boa qualidade de vida, já que a maioria das questões obteve média de respostas elevada. Os possíveis fatores que corroboram para tal resultado são ausência de sintomatologia, tempo de diagnóstico superior a seis anos e acesso das pacientes à equipe multiprofissional disponibilizada pelo serviço de atendimento do hospital.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools